5 mães dos filmes de terror que foram chamadas de loucas mas estavam certas

Algumas mães simplesmente sabem. Apesar de serem chamadas de loucas, as mães desta lista tinham plena consciência que o mal agia próximo a elas.

Ser mãe é um negócio complicado. A cobrança, as expectativas, a pressão. Qualquer coisa aparentemente errada na vida dos filhos acaba sendo, de alguma forma, vista pela sociedade como culpa das mães.

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E quando essa pressão transborda — por motivos naturais ou sobrenaturais —, essas mulheres são taxadas de loucas e histéricas. Mas seria loucura mesmo, ou elas simplesmente sentem que há algo errado acontecendo em suas casas?

A Macabra listou cinco mães dos filmes de terror que, antes do pior acontecer, já sabiam que algo estava errado e foram desacreditadas por aqueles próximos a elas.

Rosemary

O Bebê de Rosemary, 1968 // Desde sua gravidez, Rosemary percebeu que havia algo errado acontecendo. Seus vizinhos eram estranhos, seu marido estava estranho. Rosemary foi taxada de histérica por todos ao seu redor, mesmo que nós, a audiência, soubéssemos que realmente havia algo de errado acontecendo com a pobre moça. Quando seu filho nasceu, as certezas de Rosemary acabaram se concretizando. Rosemary é um dos maiores exemplos de mães taxadas de loucas — mas que estão certas em seus palpites — do cinema de terror.

Annie

Hereditário, 2018 // É difícil dizer com certeza desde quando Annie sabia que tinha algo errado com sua família. Desde antes da morte de sua mãe? Desde o nascimento de Charlie? Mas algo rondava o ambiente e perturbava Annie. Quando sua vida sofre a mudança brusca da perda e coisas estranhas começam a acontecer, Annie também se descontrola. Histérica, ou uma mulher tentando se agarrar aos últimos fios de sanidade que ela consegue? Indiscutível é o fato de que Toni Collette em seu monólogo no filme de Ari Aster nos mostra uma mulher que já perdeu demais e sabe que algo pior vem por aí.

Diane Freeling

Poltergeist: O Fenômeno, 1982 // Quando as coisas começaram a ficar estranhas na casa dos Freeling, Diane até achou engraçado e fez algumas experiências divertidas com Carol Anne. Tudo mudou, entretanto, quando a garotinha foi sequestrada por forças malignas de outro mundo através da televisão. Apesar das muitas testemunhas do que estava acontecendo na residência em Cuesta Verde, não é raro encontrar momentos em que Diane é tratada com condescendência por seu marido ou por outros que estiveram presentes. No final, entretanto, foi ela quem conseguiu salvar Carol Anne, mesmo com as dúvidas de todos.

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Laurie Strode

Halloween, 2018 // Laurie Strode é nossa grande estrela de Halloween. Mesmo que ela não apareça em todos os filmes da franquia, é dela que nos lembramos quando pensamos na antagonista de Michael Myers. Na nova trilogia de David Gordon Green, depois de 40 anos do filme original, encontramos Strode com uma filha e uma neta — a filha, que a afastou da criação da neta, por não acreditar nos perigos do retorno de Myers, que Laurie alertava a todos. No final das contas, Myers realmente retorna para Haddonfield, e é graças ao preparo de Laurie que as coisas não terminam piores do que realmente foram.

Christine Penmark

Tara Maldita, 1956 // É muito difícil quando as mães percebem que seus filhos, criados com tanto esmero e carinho, se tornaram criaturas malignas. Christine Penmark começou a ter essa percepção quando, em um passeio da escola, uma colega de sua filha Rhoda sofreu um acidente que a levou à morte. Para Christine a certeza é de que Rhoda esteve envolvida na situação de alguma forma. Ao tentar desesperadamente lidar com a situação, Christine acaba levando para si a culpa, e acaba tendo diversos colapsos nervosos. Alguém teria acreditado nela, se ela tivesse dito toda a verdade sobre Rhoda desde o início?

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Acordo cedo todos os dias para passar o café e regar minhas plantas na fazenda. Aprecio o lado obscuro da arte e renovo meus pactos diariamente ao assistir filmes de terror. MACABRA™ - FEAR IS NATURAL.