Desde seu lançamento, Poltergeist é um fenômeno. Dirigido por Tobe Hooper, com produção de Steven Spielberg, a história de terror da família Freeling, que tem que lutar para recuperar a caçula, Carol Anne, de um mundo sobrenatural, encantou a todos os fãs de terror nos anos 1980 — e segue encantando desde então.
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Difícil é sair ileso de Poltergeist. Há, no filme, algo para todos os gostos: personagens com carisma, uma história de verdadeiro amor entre a família Freeling, cenas de arrepiar os cabelos da nuca, e efeitos especiais que somente o daqueles que o terror dos anos 1980 era craque em proporcionar. O filme também foi responsável por deixar diversas gerações de crianças com medo nos anos que se seguiram ao seu lançamento.
A Macabra, em parceria com a DarkSide Books, lança agora a novelização de Poltergeist, escrita por James Kahn. Baseada inteiramente no roteiro, que Kahn teve acesso das mãos do próprio Steven Spielberg antes mesmo do filme ser lançado, a edição brasileira conta com textos extras e ilustrações de tirar o fôlego.
Reunimos alguns excelentes motivos para ler a adaptação de Poltergeist para as páginas.
1. Muito mais Tangina Barrons
Uma das personagens mais icônicas da franquia de filmes Poltergeist encontra ainda mais espaço nas páginas do livro escrito por James Kahn. Conhecemos mais sobre o passado de Tangina, desde sua infância até o momento em que se encontra com os Freeling em sua busca por Carol Anne; e também suas motivações na luta contra o Mal.
Interpretada por Zelda Rubinstein, a personagem conquistou a todos com seu carisma e seu pulso firme ao lidar com uma ameaça sobrenatural tão forte. Agora, conhecemos outras facetas de Tangina — uma mulher que está cansada de se envolver com os problemas deste e do outro mundo, mas que não consegue deixar de ajudar uma família desesperada. E, como bem sabemos pelos outros filmes da franquia, segue auxiliando Carol Anne ao longo de sua vida.
2. Terror paranormal sem fim
No filme de 1982 temos plena consciência de que um horror sobrenatural ameaça a vida da família Freeling. Mas, no livro, conseguimos formar um quadro ainda melhor de quem são esses espíritos malfeitores.
Ao longo do livro, e com a ajuda de nossa querida Tangina, descobrimos a origem e a morada dessas criaturas, e até mesmo um pouco dos motivos que os levaram a insistentemente querer perseguir Carol Anne. Um quadro maior se forma, e conseguimos ter uma noção ainda mais clara do horror que a família Freeling enfrentou lidando com tais ameaças.
3. Revisitar velhos personagens queridos (sob uma nova perspectiva)
Assim que assistimos Poltergeist, é muito difícil não nos apaixonarmos pelos Freeling. A dinâmica da casa, que é tão semelhante a uma casa comum, com uma rotina familiar, além do carisma e da simpatia que aqueles personagens emanam, faz com que torçamos para que eles encontrem forças para superar as adversidades.
Até o final nós torcemos pelos Freeling. E no livro isso não é diferente. Conhecemos ainda mais a fundo o coração desses personagens, sentimentos que, quando expressos em palavras, nos fazem sentir ainda mais próximos deles.
4. Uma escrita fluida e empolgante
É muito fácil acompanhar os acontecimentos de Poltergeist, sendo um filme que se desenvolve de forma rápida e, dados seus personagens, não encontramos nenhuma dificuldade em ficar quase duas horas na frente da TV. Na verdade, o filme passa voando.
O livro não é diferente nesse sentido. A escrita de Kahn torna tudo muito divertido — mesmo as partes mais aterrorizantes. Com uma escrita fluida e que só acrescenta aos detalhes que já amamos do filme, o livro é uma outra forma de se contar a história dos Freeling.
Kahn se tornou conhecido por sua escrita de novelizações, como Indiana Jones e o Templo da Perdição, O Retorno de Jedi e Os Goonies — este último lançado no Brasil pela DarkSide. Na época, entretanto, Poltergeist foi seu primeiro livro adaptado de um roteiro. Durante as gravações de E.T., o autor trabalhava em um centro de emergências em Santa Mônica e foi chamado para a cena de reanimação do filme. Ele entregou uma cópia de um livro seu para Spielberg que, dias depois, acabou chamando Kahn para escrever a novelização de Poltergeist.
5. Cesar Bravo, de fã para fã
Não bastasse todos esses pontos para alegrar os fãs de Poltergeist, a Macabra e a DarkSide ainda deram um passo (para o) além e trouxeram extras mais que especiais.
Nesta edição especialíssima vamos conhecer um conto original e único de Cesar Bravo que presta homenagem aos nossos personagens tão queridos, principalmente a nossa pequena Carol Anne, que veio a falecer antes do lançamento de Poltergeist III: O Capítulo Final. Bravo também assina um texto especial sobre o filme e os anos 1980.
Além disso, também teremos ilustrações arrepiantes do artista Vitor Willemann — que já é um velho conhecido dos leitores caveirosos, tendo ilustrado obras como Halloween: O Legado de Michael Myers e Grimório das Bruxas.
Essas adições à edição original só deixam esse lançamento ainda mais especial.
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Poltergeist, a novelização do clássico dos anos 1980, já está em pré-venda na Loja Oficial da DarkSide Books. E aí, você tem coragem? Comente com a Macabra no Twitter e Instagram.