Tudo bem, a gente sabe. Não é todo mundo que gosta de musicais. Às vezes eles podem ser um pouco irritantes. Quem gosta de um cinema mais realista, também, muitas vezes tem dificuldade de entender como, do nada, várias pessoas começam a dançar e a cantar de repente. Mas você já deu uma chance aos musicais do seu gênero favorito, como os musicais de terror?
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A Macabra listou sete dos melhores filmes que unem esses dois universos que, à primeira vista, parecem tão distantes. Pegue seu microfone e venha com a gente.
The Rocky Horror Picture Show
The Rocky Horror Picture Show, 1975 // Um dos maiores clássicos deste subgênero, The Rocky Horror Picture Show é amado por muitos, até por aqueles que não aguentam um filme musical. Dirigido por Jim Sharman, nós acompanhamos a história de Janet (Susan Sarandon) e Brad (Barry Bostwick) que, em uma viagem, acabam se deparando com o misterioso castelo do dr. Frank-N-Furter (Tim Curry), cientista que faz estranhos experimentos. A vida do casal está prestes a virar de cabeça para baixo.
Para cantar junto: “Time Warp“.
Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet
Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street, 2007 // Uma trama de vingança que narra a história de Benjamin Barker (Johnny Depp), uma vez casado com a bela Lucy (Laura Michelle Kelly) e pai de Johanna (Jayne Wisener), e que se transformou no maníaco assassino barbeiro da rua Fleet. Acusado de um crime que não cometeu e com sua esposa e filha tomadas dele, Barker só encontra um alívio para seu tormento através da revanche e assassinato. Clássico musical da Broadway na visão de Tim Burton, com Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Sacha Baron Cohen e Jamie Campbell Bower no elenco.
Para cantar junto: “Worst pies in London”.
A Pequena Loja dos Horrores
Little Shop of Horrors, 1986 // Impossível assistir a A Pequena Loja dos Horrores e não querer uma planta carnívora fofinha para chamar de sua. No filme, Seymour (Rick Moranis) é um jovem tímido que trabalha em uma floricultura. Secretamente apaixonado por Audrey (Ellen Greene), ele tem vários devaneios em chamar a mulher para sair. Quando, acidentalmente, acaba criando uma planta carnívora assassina e lhe dá o nome de sua paixão secreta, Seymour terá que tomar muito cuidado para não deixar a plantinha irritada. Dirigido por Frank Oz, o filme é, na verdade, um remake da obra de mesmo nome de 1960, dirigido por Roger Corman.
Para cantar junto: “Feed Me”.
O Fantasma do Paraíso
Phantom of the Paradise, 1974 // Swan é um magnata da indústria musical. Ao roubar a produção de Winslow Leach e tentar se livrar dele, acaba incriminando-o por um crime que não cometeu. Leach, por sua vez, acaba sofrendo um estranho acidente que o deixa desfigurado. Agora, em busca de vingança, ele se esconde nas sombras da nova boate de Swan, aguardando o momento em que acabará com a vida do homem que tentou acabar com a sua. Dirigido por Brian De Palma, O Fantasma do Paraíso aposta em uma pegada moderna de O Fantasma da Ópera.
Para cantar junto: “Old Souls”.
Anna e o Apocalipse
Anna and the Apocalypse, 2017 // Em um dia de Natal que parecia comum, a pequena cidade de Little Haven entra em colapso quando um apocalipse zumbi é deflagrado. Agora Anna (Ella Hunt) e seus amigos terão que fazer de tudo para sobreviver ao caos. Dirigido por John McPhail, Anna e o Apocalipse une não apenas os musicais e os filmes de terror, mas também os filmes de Natal e os filmes de zumbi. São muitos elementos que poderiam dar errado, mas que deu muito certo.
Para cantar junto: “Turning My Life Around”.
Repo! A Ópera Genética
Repo! The Genetic Opera, 2008 // Em um futuro não muito distante, uma epidemia de falências de órgãos traz o colapso para a humanidade. Lucrando com isso, empresas começam a oferecer serviços de transplantes — mas muito cuidado, pois caso você não pague, os “Repo Men” irão atrás de você. É nesse universo que Darren Lynn Bousman, com o roteiro de Darren Smith e Terrance Zdunich, constrói a história de Repo! A Ópera Genética, com vários personagens excêntricos e bizarrices de vários tipos. O filme conta com Alexa PenaVega, Paul Sorvino, Anthony Head, Paris Hilton e Bill Moseley no elenco.
Para cantar junto: “Zydrate Anatomy”.
Sinfonia da Necrópole
Sinfonia da Necrópole, 2014 // Deodato (Eduardo Gomes) começou um novo emprego como coveiro em um cemitério, mas não foi um dos melhores primeiros dias de trabalho. As coisas ficam ainda mais complicadas quando chega Jaqueline (Luciana Paes), e eles começam uma mudança no cemitério, localizando antigos jazigos vazios e realocando corpos. Logo os dois se envolvem em uma profunda reflexão sobre os mortos — com algumas cantorias, claro. Dirigido e escrito por Juliana Rojas, Sinfonia da Necrópole é capaz de demonstrar toda a veia musical da produção da cineasta, que deu alguns sinais desse elementos em outros de seus filmes, como em As Boas Maneiras (2017).
Para cantar junto: “Canção da Metrópole”.
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E você, já assistiu a algum desses títulos? Qual o seu favorito?