Laurie Lipton nasceu em Nova York e começou a desenhar aos quatro anos de idade. Ela foi a primeira pessoa a se formar na Carnegie-Mellon University, na Pensilvânia, com um curso de Belas Artes em Desenho (com honras). Ela viveu na Holanda, Bélgica, Alemanha, França, Reino Unido e se mudou recentemente para Los Angeles depois de 36 anos no exterior. Seu trabalho foi exibido extensivamente em toda a Europa e nos EUA.
Lipton foi inspirada pelas pinturas religiosas. Ela tentou aprender sozinha a pintar no estilo dos mestres holandeses do século 16 e falhou. Ao viajar pela Europa como estudante, começou a desenvolver sua própria técnica de desenho peculiar, construindo um tom com milhares de linhas cruzadas, como uma pintura de ovo temperada. “É uma maneira insana de desenhar”, diz ela, “mas o detalhe e a luminosidade resultantes valem a quantidade de esforço. Meus desenhos demoram mais para criar do que uma pintura de igual tamanho e detalhe”.
Quando frequentava a faculdade, trabalhava com arte abstrata e conceitual, e ouvia dos professores que ela deveria se expressar usando formas, mas salpicos em telas e pedras no chão a entediavam. Lipton costumava sentar durante horas na biblioteca copiando Durer, Memling, Van Eyck, Goya e Rembrandt. Até que conheceu a fotógrafa Diane Arbus:
A forma como ela [Diane Arbus] usa preto e branco me atingiu em cheio. Preto e branco é a cor de fotografias antigas e programas de TV antigos… é a cor dos fantasmas, da saudade, do tempo passando, da memória e da loucura. Preto e branco doía. Percebi que era perfeito para as imagens do meu trabalho.
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