O medo é um negócio curioso… ele atinge as pessoas de maneiras diferentes, e em intensidades diferentes. Você certamente conhece alguém com medo de palhaços que se apavora só de olhar para a cara do Pennywise, ou de alguém que reza três Pai Nosso durante uma sessão de Hereditário. Crianças psicóticas? Só com exorcismo.
Mas quase todo mundo fecha a cara quando lida com bonecos assustadores, brinquedos que ganham vida. Toy Story é uma versão Disney de algo muito macabro que deu errado. Mas não se engane, mesmo os melhores bonecos, os que são considerados bonzinhos, têm aquele desejo secreto de se tornarem humanos…
Alguns, no entanto, se tornam maus de verdade e ainda gostam disso. Quer um exemplo? A boneca diabólica que inspirou Annabelle (a de verdade, meus amigos, aquela que nunca sai do museu dos Warren). A Annabelle ficcional também é muito esquisita, convenhamos, mas vamos ver como ela se classifica entre tantos habitantes famosos das prateleiras de terror de Hollywood.
Suzie
May, Obsessão Assassina, de 2002 // A única confidente do personagem título solitário (May) não tem nenhuma habilidade sobrenatural, mas Suzie ainda é estranha como o inferno. Criada pela mãe de May para ser a única e verdadeira amiga da filha, a boneca faz com que May invente um outro colega para fazer parte da brincadeira, bem ao estilo de Frankenstein.
Brahms
Boneco do Mal, 2016 // O que é mais estranho do que um casal de velhos contratando uma mulher para tomar conta de um boneco na forma de um garotinho? Que por acaso se parece muito com o filho morto deles? Quando os sanduíches da PB & J começam a desaparecer e gritos de crianças são ouvidos pela casa, você sabe que terá problemas macabros.
Fats
Um Passe de Mágica, 1978 // Anthony Hopkins interpreta Corky, um mago com problemas mentais que alcança a fama como ventríloquo. Corky tenta encontrar o amor, mas o boneco ciumento e assassino logo dá um jeito nisso.
Slappy
Goosebumps, 2015 // Tendo recebido a voz de Jack Black, o vilão dos livros Goosebumps, de R.L. Stine, libera outros monstros em uma cidade desavisada. Ele também derruba seu criador: Slappy fere Stine (também Black) esmagando seus dedos em uma máquina de escrever. Não é legal fazer isso, boneco. Não mesmo.
O Palhaço
Poltergeist, 1982 // Há uma ladainha de acontecimentos malucos nesse clássico sobre um fantasma que assombra uma família suburbana. O que não está em debate por aqui é outro fato assustador: um boneco de palhaço grande demais, que já é horrível, vai ao próximo nível quando seus braços se esticam e começam a sufocar as crianças.
Billy
Gritos Mortais, 2007 // Quando esse cara fica zangado, as pessoas morrem com a língua arrancada. Billy é propriedade de um ventríloquo assassinado que está em busca de vingança; com uma ressalva: ele só mata quem grita, então mantenha sua boca fechada!
Blade
Bonecos da Morte, 1989 // A escolha de Sophie por um vilão do tamanho de um pintinho entre os muitos brinquedos desonestos — incluindo Leech Woman, Jester e Pinhead — é por si só uma bizarrice. Mas dê um aceno a Blade, o carinha de meio metro com o gancho da mão esquerda, faca na mão direita e um rosto covarde e branco como calcário.
Billy, o Boneco
Jogos Mortais, 2004 // Enquanto o notório Jigsaw (Tobin Bell) era o verdadeiro vilão dos filmes da franquia Jogos Mortais, seu amiguinho era o mensageiro do apocalipse cinematográfico, um ser esquisito e bem vestido que anda de bicicleta e entrega as regras macabras para a sobrevivência das vítimas de seu dono. Tá, isso é bem estranho.
Annabelle
Annabelle, 2013 // A história verdadeira da boneca adiciona um ar agourento, mas mesmo que ela não abrigasse um espírito maligno entre os panos, Annabelle ainda ficaria medonha com sua maquiagem berrante, olhos mortos e um guarda-roupa antiquado que nem mesmo a Barbie ousaria tocar.
Chucky
O Brinquedo Assassino, 1988 // Annabelle é legal e tudo mais, mas ela não é o Chucky. O astro ruivo e psicótico de seis filmes (com o sétimo, Culto de Chucky, e com um novo vindo aí) tem a alma de um serial killer e uma lista impressionante de babás mortas. Quer um conselho? Não brinque com o Chucky.
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Texto traduzido do site USA Today