Mulheres bonitas e irresistíveis que habitavam os oceanos, responsáveis por ludibriar embarcações e fazer de vítimas os marinheiros, levando-os ao fundo do mar para se afogarem. Acredita-se que as sereias ocidentais derivam das sirens gregas, criaturas metade mulheres e metade pássaros. Presentes há muitos anos no folclore, em diversas mitologias espalhadas ao redor do mundo, as sereias são criaturas encantadas.
E seu poder de destruição, também, é imenso. A Macabra listou sete filmes de terror que têm nessas criaturas suas protagonistas.
A Atração
The Lure, 2015 // Silver (Marta Mazurek) e Golden (Michalina Olszanska), duas sereias irmãs, são recrutadas pela banda Figs and Dates para performar em uma casa noturna em Varsóvia. O sonho de ambas é conseguir partir para a América, em busca de uma nova vida. Porém, quando Silver se apaixona pelo baixista Mietek (Jakub Gierszal), Golden, que está cada dia com mais dificuldade de controlar sua sede de sangue, se preocupa de que ela vá acabar esquecendo o propósito das duas. Uma fábula fantástica polonesa dirigida por Agnieszka Smoczynska e escrita por Robert Bolesto, A Atração é um musical que chamou a atenção por suas cenas visualmente chamativas e sua temática.
A Noite do Terror
Night Tide, 1961 // Dirigido e escrito por Curtis Harrington, A Noite do Terror se passa em uma cidade costeira. Acompanhamos a história de Johnny (Dennis Hopper), um homem que se apaixona por uma mulher de cabelos longos escuros, a atriz que interpreta a sereia em um show de variedades no local. Após uma série de estranhos acontecimentos, Johnny começa a suspeitar que a mulher não somente interpreta uma sereia, como de fato é uma, e atrai suas vítimas conforme o ciclo da lua.
Blue My Mind
Blue My Mind, 2017 // Mia (Luna Wedler), uma adolescente de quinze anos, está enfrentando transformações desconcertantes e assustadoras na puberdade. Algumas, inclusive, levam a garota a se questionar quem ela é de verdade. Dirigido por Lisa Brühlmann, Blue My Mind é um coming of age visceral que utiliza a ideia da sereia como metáfora para esse período complexo na vida de todo adolescente.
A Dama na Água
Lady in the Water, 2006 // Certo dia, Cleveland Heep (Paul Giamatti), um zelador de um condomínio, encontra uma jovem na piscina do local. Heep descobre que a mulher, Story (Bryce Dallas Howard), é, na verdade, um tipo de criatura saída diretamente de uma história de ninar. Story precisa de ajuda para escapar de criaturas que a estão caçando, e conta com Heep e alguns de seus condôminos para que ela retorne para ajudá-la. Dirigido por M. Night Shyamalan, Story é uma criatura chamada Narf, um tipo de ninfa da água criada especialmente para o filme.
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A Sereia: Lago dos Mortos
Mermaid: Lake of the Dead, 2018 // Filme russo, dirigido por Svyatoslav Podgaevskiy e Christopher Bevins, acompanha a história de uma sereia que se apaixona — e se torna obsessiva — por um homem da superfície, e irá fazer de tudo para levá-lo para viver com ela embaixo d’água.
A Pele Fria
Cold Skin, 2017 // Em uma ilha remota no meio do oceano, um homem (David Oakes) chega para trabalhar como observador climático durante doze meses. O único outro morador do local é Gruner (Ray Stevenson), responsável pelo farol da região. Porém, a ilha guarda segredos, e noite após noite os dois terão que encontrar uma forma de sobreviver quando estranhas criaturas passam a atacar constantemente o local. Dirigido por Xavier Gens, é uma adaptação do livro Cold Skin, de Albert Sánchez Piñol.
A Criatura da Destruição
Mermaid Chronicles Part 1: She Creature, 2001 // Angus (Rufus Sewell) e Lily (Carla Gugino), ambos de um show de atrações itinerante, sequestram uma sereia na Irlanda. Quando seu navio se perde no mar e eles começam a adentrar águas misteriosas, logo a criatura começa a demonstrar seu lado assassino. Dirigido por Sebastian Gutierrez, o filme faz parte de uma série de filmes feitos para a televisão, para o canal Cinemax, prestando homenagem aos filmes da American International Pictures (AIP). Este aqui, homenageia ao filme The She-Creature, de 1956 — mas, no caso, apenas utiliza o nome de seu filme original, não sendo considerado um remake.
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