5 games mais macabros que os contos de fadas dos Irmãos Grimm

Entre releituras modernas e clássicos homenageados, listamos alguns games de terror que os fãs do lado sombrio das histórias vão amar.

Apesar da visão romantizada (e mais contemporânea) de contos de fadas como entretenimento para crianças e jovens, a coisa toda nasceu para tocar o terror. Nos cinemas, Maria e João: O Conto das Bruxas, lançamento do diretor Oz Perkins, convida a uma nova reflexão acerca da tão afamada história.

Videogame é uma mídia que abraça o lado mais macabro e vívido das histórias, proporcionando uma experiência única e imersiva. Essas histórias abarrotadas de intento tolhido encontram seu lar de uma forma completamente nova — ou então homenageando clássicos do passado. A singela listinha com 5 games de terror mais assustadores do que os contos dos Irmãos Grimm contempla o que você precisa conhecer.

The Path

THE PATH (Tale of Tales, 2009)
Tale of Tales, 2009 // Como se Chapeuzinho Vermelho não fosse macabro o suficiente, The Path moderniza a história e coloca quem joga para trilhar o “pela estrada afora eu vou bem sozinha”. A desenvolvedora belga, Tale of Tales, criou fama acerca de experimentalismo em videogame e com uma de suas obras de estreia não foi diferente: é visualmente apelativo, repleto de analogias e interpretações. As seis irmãs mal sabem o que as aguardam.

American McGee’s Alice

AMERICAN MCGEE’S ALICE (Rogue Entertainment, 2000)
Rogue Entertainment, 2000 // Famoso por profanar e deturpar personagens de contos de fada clássicos, o game designer American McGee começou sua carreira na quintessencial id Software, em jogos como Wolfenstein 3D e Doom. Foi numa parceria com a EA que seu nome estourou (até porque faz parte do título e tal): American McGee’s Alice fez sucesso no PC, ganhando uma continuação anos depois, Madness Returns, também nos consoles. Sua versão gótica e visceral da personagem Alice foi, essencialmente, uma antítese da personagem criada por Lewis Carroll, num País das Maravilhas ainda mais sombrio.

The Count Lucanor

THE COUNT LUCANOR (Baroque Decay, 2016)
Baroque Decay, 2016 // Não se deixe enganar pela pixel art colorida eafável de The Count Lucanor: como todo conto de fada que se preze, o diabo reside nos detalhes. Hans é apenas um menino pobre, filho de camponeses. Chateado por, mais uma vez, não ganhar nada em seu aniversário, resolve fugir de casa e acaba num castelo. É aí que entra em cena a figura de um mal intencionado Kobold, oferecendo ao menino, fortuna e riqueza. Mas há um porém! Jogue para ir além.

Fran Bow

FRAN BOW (Killmonday Games, 2015)
Killmonday Games, 2015 // A garotinha Fran não é nada normal, o que é ótimo. Seus problemas mentais podem ter sido originados quando da morte brutal de seus pais, ou já estavam lá desde sempre? Ingenuidade da infância de mãos dadas a violência do mundo exterior, Fran Bow é um adventure que não deve em nada a tramas de “coming of age”, de “amadurecimento, das mais assustadoras, ainda mais por trazer à mesa patologias mentais, ou seria intervenção sobrenatural?

The Wolf Among Us

THE WOLF AMONG US (Telltale Games, 2013)
Telltale Games, 2013 // Na expectativa pela retomada da Telltale com a chegada de The Wolf Among Us 2? Relembrar o jogo original, assim como sua verdadeira inspiração, a HQ Fábulas, de Bill Willingham, é o melhor caminho. O Lobo-Mau Bigby, agora humanóide e xerife de Fabletown, refúgio dos seres dos contos de fada, expulsos de suas histórias, tem muito trabalho, e sangue, em suas mãos. O Adversário, e seus asseclas maquiavélicos, não pegam leve.

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Apesar de não saber interagir com jovens, dedica quantidades insalubres de seu tempo ao entretenimento eletrônico, tal qual Fantasma na Máquina, e sua faceta macabra, a preferida, se faz razão para continuar. MACABRA™ - FEAR IS NATURAL.