Criaturas demoníacas vestidas em couro, baseadas em vestimentas de clubes de sadomasoquismo, que prometiam conceder aos humanos dor e prazer na mesma medida. Uma caixa quebra-cabeças capaz de abrir os portões do inferno, levar até um labirinto de terrores humanos que estão dispostos a adentrar suas fronteiras. Envolto em tudo isso, pessoas comuns que tiveram o azar de cruzar caminho com curiosos, prontos para arriscar tudo para conhecer os desígnios dos Cenobitas.
Uma história fascinante e rica, com doses enormes de horror, terror, violência explícita e cheia de possibilidades. Criada por Clive Barker no final dos anos 1980, a história dos Cenobitas, de seu reino e de seu líder, apelidado de Pinhead, é cheia de elementos e características interessantes que, infelizmente, acabaram sendo subutilizadas ao longo dos anos. Com onze filmes e, dentre eles, muitos fracassos, Hellraiser se consolidou como uma das maiores e mais irregulares franquias do terror — o que é um feito impressionante, levando em consideração a sina do gênero de produzir franquias degringoladas.
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Começando em 1987 e seguindo até 2022, Hellraiser tem uma longa história, cheia de desavenças e desencontros criativos. A Macabra fez uma extensa retrospectiva da franquia.
Hellraiser: Renascido do Inferno
Hellraiser, 1987 // A primeira aventura de Pinhead se deu no ano de 1987. Apesar de Barker já ter pensado em conceitos semelhantes para sessões de fotos que realizou no final dos anos 1970, a ideia do líder dos Cenobitas que, mais adiante, foi apelidado carinhosamente de Pinhead nasceu com Hellraiser: Renascido do Inferno, e sua contraparte literária, a novela The Hellbound Heart.
Na história, Larry (Andrew Robinson) e Julia (Clare Higgins) se mudam para a casa de família de Larry. Ele tem uma filha, chamada Kirsty (Ashley Laurence), e apesar das aparências, Julia guarda um segredo pra lá de sombrio: ela teve um caso com Frank (Sean Chapman), irmão de Larry, por muitos anos. Frank era um cara que buscava prazer acima de tudo. Em uma dessas buscas, encontrou a Configuração do Lamento, uma caixa que, se montada de forma correta, abre dimensões de prazer e dor inigualáveis, habitadas por demônios conhecidos como Cenobitas.
Certo dia, ao entrar no sótão, Julia acaba se deparando com um semi-corpo de Frank. Para que ele recupere totalmente sua forma, Julia terá que ajudá-lo a encontrar pessoas para sacrificar. Enquanto isso, Kirsty sente que há algo errado, e acaba descobrindo os planos da madrasta e do tio, sendo levada até a dimensão dos Cenobitas. Para escapar de lá, ela faz um acordo para que eles recuperem Frank. Mas o pesadelo está só começando — para todos.
Escrito e dirigido por Clive Barker, foi o primeiro longa a ser dirigido pelo artista. Hellraiser se tornou um estouro assim que foi lançado. O visual agressivo dos Cenobitas, a história subversiva, os personagens que, em sua maioria, sofriam de vários problemas de moral, tudo isso amarrado a um trabalho impecável de escrita que somente Barker é capaz produzir culminou em um dos maiores clássicos do terror. É difícil alguém que goste do gênero e não reconheça a figura de Pinhead.
Antes mesmo do lançamento do filme, e antes de saber do sucesso que ele seria, Barker já havia fechado um acordo com a produtora, que não perdeu tempo em encomendar uma sequência.
Hellraiser II: Renascido das Trevas
Hellbound: Hellraiser II, 1988 // Kirsty, depois de perder sua família nos acontecimentos de Hellraiser: Renascido do Inferno, é hospitalizada em um hospital psiquiátrico. Lá, os enfermeiros e médicos, assim como as autoridades que a encontraram, não acreditam em sua história. Kirsty é mantida sob os cuidados de um estranho médico, dr. Channard (Kenneth Cranham), que, secretamente, tem procurado a chave para uma nova dimensão. Levando em consideração a história de Kirsty, Channard consegue colocar as mãos no colchão onde Julia morreu, sendo capaz de trazê-la de volta mais ou menos da mesma forma que ela havia feito com Frank.
No hospital, somente uma pessoa acredita em Kirsty e decide ajudá-la: o jovem assistente de Channard, Kyle MacRae (William Hope). Ao procurarem pistas do que está realmente acontecendo, Kirsty se encontrará novamente com os Cenobitas, disposta a fazer tudo que for necessário para colocar um fim em suas existências.
Nesta primeira sequência de Hellraiser, Clive Barker, seu criador, se voltou para a produção executiva e ao trabalho de roteirista, escrevendo algumas das versões da história. A direção ficou por conta de Tony Randel, que havia trabalhado com Barker no primeiro filme, e assumiu a direção principal em Hellraiser II. Doug Bradley também retornou como Pinhead, assim como boa parte do elenco.
Apesar da espera dos fãs, Hellraiser II não foi tão bem recebido pela crítica quanto seu original. Ainda assim, ele tem um lugarzinho no coração dos aficionados por terror e pela obra de Barker. Mesmo com a queda de aceitação, o estúdio e a produtora do filme ainda tinham muitos planos para explorar a franquia recém-nascida.
Hellraiser III: Inferno na Terra
Hellraiser III: Hell on Earth, 1992// Depois dos acontecimentos finais de Hellraiser II, Pinhead acaba preso a uma coluna de mármore, junto à caixa de LeMarchand, a Configuração do Lamento. Ao ter a peça de mármore descoberta por um sujeito dono de uma boate e levado até sua casa, logo o homem descobre os domínios de Pinhead sobre o corpo e os prazeres carnais. Enquanto isso, uma jornalista, Joey Summerskill (Terry Farrell), sentindo que pode conseguir sua grande matéria, tenta descobrir o que está havendo de errado nesse local, que foi cenário de uma tragédia bastante estranha e sem explicação.
Dirigido por Anthony Hickox, o roteiro contou com as mãos de Tony Randel, Peter Atkins, frequente colaborador de Barker, e do próprio Barker, que continuava com sua posição de produtor executivo — e que não duraria muito. Doug Bradley retornou como Pinhead, algo que ele faria ainda por mais quatro filmes, até a década de 2000, e somente Ashley Laurence fez uma pequena participação como Kirsty.
O interesse dos fãs para conhecer mais sobre os Cenobitas e sua dimensão infernal continuava afiado, mas depois do estrondoso sucesso de Hellraiser, nenhum filme conseguiu da franquia conseguiu provocar o mesmo frisson. A crítica, novamente, tinha mais pontos negativos do que positivos, decaindo ainda mais nas notas e na expectativa para os próximos longas.
Mas, nessa época, Hellraiser ainda era um assunto quente. Barker continuava trabalhando a todo vapor, novas histórias sobre os Cenobitas saíram em grandes editoras de quadrinhos, e Pinhead ainda teria algumas histórias para contar — até que, infelizmente, isso se tornou um problema.
Hellraiser IV: Herança Maldita
Hellraiser: Bloodline, 1996 // Para matar um pouco da curiosidade dos fãs em como a Configuração do Lamento funciona, Hellraiser IV focou em sua criação. Ao longo da história, conhecemos Philip Lemarchand (Bruce Ramsay), criador da caixa, que foi encomendada por Duc de L’Isle (Mickey Cottrell), um homem versado nas artes das trevas. A ideia de De L’Isle era conseguir uma passagem ao inferno e um lugar onde ele pudesse aprisionar um demônio. Ao longo dos anos, depois que a família de LeMarchand descobriu as intenções de De L’Isle, seus esforços eram conseguir uma forma de fechar a caixa para sempre.
Como ideia, o filme parecia ótimo. Uma história contando aos fãs como a Configuração do Lamento foi criada e quais os reais poderes dela seria um sucesso, uma ajuda a concretizar o lore já criado até aqui. Mas, na prática, as coisas não se saíram tão bem. O diretor responsável pelo filme foi Kevin Yagher — reconhecido principalmente por seu trabalho de maquiagem em filmes como A Noiva do Chucky (1998) e A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (1999) —, com roteiro de Peter Atkins e Barker novamente como produtor executivo. Atkins e Barker conceberam um argumento inicial juntos, pensando em dividir a história em três épocas distintas para contar a história da caixa quebra-cabeça da melhor forma possível. Aqueles que leram o roteiro inicial afirmaram que era uma das melhores (se não a melhor) sequência de Hellraiser.
Tudo corria bem. O prazo para as gravações foi cumprido e todos estavam dentro do orçamento. Mas, a produtora não ficou contente. Assim como acontece com a maioria das franquias — vide Halloween, por exemplo —, produtoras que adquirem séries de filmes com personagens marcantes gostam que esses personagens sejam usados até os últimos resquícios do que se dá pra fazer com eles, colocando-os em situações, no mínimo, constrangedoras — como A Hora do Pesadelo. Hellraiser seguiu um caminho parecido. Por mais que o roteiro de Hellraiser IV fosse insano e que deixaria os fãs alucinados, não era o que a produtora queria. Eles queriam o Pinhead.
Cenas adicionais foram filmadas, novas ideias adicionadas, e o filme não saiu como o planejado. Yagher, que desde o início estava temeroso em aceitar a cadeira de diretor, pediu que seu nome fosse retirado dos créditos, assinando a direção como Alan Smithee — o pseudônimo usado por cineastas que não querem mais se envolver com projetos desastrosos ou que não condizem com suas visões.
A situação foi tão desastrosa que Hellraiser IV foi o último filme da franquia a receber um lançamento nos cinemas. O restante da franquia foi lançado diretamente para vídeo.
Hellraiser V: Inferno
Hellraiser: Inferno, 2000 // Para o quinto filme de Hellraiser, nós nos aprofundamos um pouco mais no inferno (como o próprio nome bem auspicioso nos demonstra), ou na ideia de inferno dos Cenobitas. O detetive corrupto Joseph Thorne (Craig Sheffer) encontra a Configuração do Lamento enquanto investiga assassinatos ritualísticos e brutais. Conforme avança na busca de pistas, e depois de ter resolvido o quebra-cabeças da Configuração, o detetive descobre que o assassino é conhecido como “O Engenheiro”. Em sua busca para encontrá-lo, Thorne acaba se enfiando cada vez mais em uma teia de loucura e jogos psicológicos.
Antes de Scott Derrickson ser um dos queridinhos da indústria do terror — seu filme A Entidade, de 2012, chegou a ser considerado o filme mais assustador por uma pesquisa —, Derrickson também se meteu com Hellraiser. Foi, inclusive, seu primeiro longa como diretor.
A essa altura da franquia, com tantos problemas criativos e várias discordâncias entre a produtora e a ideia original de Barker para a história, o artista deixou a produção executiva de Hellraiser, e se negou a oferecer quaisquer conselhos sobre a produção. Se isso demonstrava que a franquia poderia degringolar (mais) a qualquer momento para os fãs, os estúdios não ligaram muito e seguiram com a intenção de continuar com os filmes de Hellraiser — mesmo que fossem somente lançados em vídeo. O roteiro ficou por conta de Paul Harris Boardman e Scott Derrickson. Em seu lançamento, o filme recebeu, majoritariamente, críticas negativas.
Hellraiser: Caçador do Inferno
Hellraiser: Hellseeker, 2002 // Tentando salvar a franquia de seu próprio inferno, os produtores resolveram trazer uma antiga personagem de volta. Na história, acompanhamos Kirsty (ainda interpretada por Ashley Laurence) e seu marido Trevor (Dean Winters), que sofreram um acidente de carro. Kirsty é dada como morta, e Trevor passa um período em coma. Quando acorda, não sabe diferenciar o que é real e o que é imaginário, e passa a visualizar uma série de horrores, entrando em uma teia de alucinações. Isso, claro, é somente uma forma de atraí-lo até Pinhead.
A ideia de trazer uma personagem antiga e icônica de volta para tentar reanimar as coisas já havia acontecido com outras franquias, como em Halloween H20 e as várias menções a Sally Hardesty ao longo da franquia Massacre da Serra Elétrica. A essa altura, porém, nem mesmo se a própria Julia voltasse as coisas seriam diferentes.
Dirigido por Rick Bota — que, de alguma forma, permaneceu como diretor pelos próximos dois filmes da série —, o filme seguiu o caminho de seu antecessor, que recebeu críticas negativas em seu lançamento. No site Rotten Tomatoes, baseado nas resenhas, o filme conseguiu estrear com uma porcentagem de 0%.
Hellraiser 7: O Retorno dos Mortos
Hellraiser: Deader, 2005 // Tudo que é ruim, pode piorar. E Hellraiser seguiu piorando durante as duas primeiras décadas dos anos 2000, seguindo caminhos que nem mesmo Barker, em seu inferno pessoal, teria pensado. Ei, não somos nós que estamos dizendo. É um consenso entre os fãs que a franquia Hellraiser já tinha visto dias (muito) melhores.
Neste segundo filme de Rick Bota para a franquia, somos apresentados à jornalista Amy Klein (Kari Wuhrer), que viaja até Bucareste para investigar um estranho culto de suicídio. Chegando lá, descobre-se que o culto é de um descendente de LeMarchand, e que, em teoria, ele conseguiria reviver os mortos e controlar os Cenobitas. Aos poucos, Amy acaba indo fundo demais na notícia, até não conseguir ver escapatória.
Inicialmente, um roteiro escrito por Peter Briggs foi considerado. A Dimension estava interessada no roteirista desde Freddy vs Jason, por causa de um roteiro que não foi utilizado. A intenção de Briggs era utilizar os quatro primeiros filmes, e descartar os seguintes, fazendo um tipo de reboot na série. Então, após ser contratado, Briggs teve outro roteiro descartado, dessa vez devido aos custos da produção. A produtora foi atrás de um roteiro de Neal Marshall Stevens, que não tinha uma ligação direta com os outros filmes, então contrataram Tim Day para lidar com esse problema.
Com um lançamento um pouco melhor que seu antecessor, O Retorno dos Mortos recebeu 14% no Rotten Tomatoes, ainda assim um número terrível para uma sequência de um dos maiores sucessos dos anos 1980.
Hellraiser 8: O Mundo do Inferno
Hellraiser: Hellworld, 2005 // Em uma jogada digna de O Novo Pesadelo – O Retorno de Freddy Krueger, mas sem a genialidade de Wes Craven, Hellraiser 8 se passa no “mundo real”, onde um grupo de jogadores de RPG que, enquanto estão de luto pela perda de um de seus amigos, acabam sendo convidados para um festa (dentro do jogo). O anfitrião (Lance Henriksen) os leva a um tour pela casa, onde um a um eles são pegos de surpresa por Pinhead, ou pelo próprio anfitrião.
O último prego no caixão de Hellraiser seria perder sua joia mais preciosa: Doug Bradley, que se manteve firme e forte interpretando Pinhead, o líder dos Cenobitas, o Papa do Inferno, durante esses oito malfadados filmes. E esse prego no caixão veio justamente em 2005, com o lançamento de O Mundo do Inferno.
Inicialmente, a história contada aqui não seria um filme de Hellraiser. Baseado em um conto de Joel Soisson, intitulado “Dark Can’t Breathe”, Carl V. Dupre acabou adaptando a história para que ela se inserisse no universo de Hellraiser. O filme foi gravado como parte do acordo de contenção de gastos ainda na Romênia. A saga continuou sofrendo nas mãos dos críticos, e recebeu majoritariamente críticas negativas.
Hellraiser: Revelações
Hellraiser: Revelations, 2011 // Quanto mais nos afastamos dos primeiros filmes de Hellraiser, mais nos afastamos também da esperança. Revelações foi o primeiro filme sem Doug Bradley como Pinhead, e dificilmente poderia ser pior. No filme, dois amigos acabam encontrando a Configuração do Lamento e sendo levados à dimensão de dor e prazer de Pinhead.
E é basicamente isso a história. A Dimension precisava de um filme rápido e de baixo orçamento — esse aqui custou 300 mil dólares — para que não perdessem os direitos sob a franquia, e acharam que a melhor forma de resolver esse problema seria fazer um filme às pressas. Deu certo, eles mantiveram a franquia, mas perderam completamente qualquer resquício de respeito dos fãs e da crítica. O filme foi dirigido por Víctor Garcia, e o Pinhead foi interpretado por Stephan Smith Collins.
Clive Barker, em agosto de 2011, afirmou que — nas palavras dele —: “Eu não tenho NADA a ver com essa merda. Se eles dizem que isso é da mente de Clive Barker, é uma mentira. Isso não saiu nem do meu %&#*”. Já tínhamos percebido, Clive, fique tranquilo.
Hellraiser: Judgment
Hellraiser: Judgment, 2018 // Novamente apelando para a trama detetivesca, o filme segue dois investigadores, Sean (Damon Carney) e David Carter (Randy Wayne), que se unem à detetive Christine Egerton (Alexandra Harris) para buscar um assassino à sangue-frio, que tem aterrorizado a cidade. Enquanto eles estão na investigação, um labirinto de terrores se abre a frente deles.
As coisas não iam bem — há muito tempo — para Hellraiser, mas a falta de Doug Bradley afetou profundamente a franquia. Então, a Dimension tentou uma jogada: ofereceu o papel novamente a ele. Mas, quando ele pediu para ler o roteiro, eles não aceitaram. Antes, ele teria que assinar o contrato, sem chance de voltar atrás. Bom, quem interpretou Pinhead no décimo filme da franquia foi Paul T. Taylor, com direção de Gary J. Tunnicliffe, e o filme foi um fracasso novamente.
Hellraiser: Renascido do Inferno
Hellraiser, 2022 // Depois de muitos anos de dor e sofrimento, a Miramax decidiu fazer um remake da franquia Hellraiser — talvez apoiada pelo sucesso do remake de Halloween, dizem alguns. Com direção de David Bruckner, em um roteiro trabalhado e retrabalhado pelas mãos de David S. Goyer, Ben Collins e Luke Piotrowski, o filme acompanha uma jovem (Odessa A’zion) que está se recuperando da dependência em drogas e que acaba encontrando a Configuração do Lamento. Pinhead, agora, é interpretado por Jamie Clayton, a primeira Pinhead mulher até o momento.
O filme dividiu opiniões, mas foi um gratificante respiro para os fãs da franquia, que esperavam, há muitos anos, novos ares. De acordo com as plataformas de streaming, Hellraiser foi o terceiro filme mais visto nas plataformas na semana de lançamento, e o oitavo na semana seguinte, mantendo a colocação por um tempo. Como há muito não se via, o Hellraiser de 2022 conseguiu uma nota razoável nas plataformas de críticas.
O futuro da franquia
Não sabemos se a Miramax planeja trazer outros filmes à luz. O que sabemos, até o momento, é que há uma série em desenvolvimento pela HBO Max. As notícias são que Mark Verheiden e Michael Dougherty serão os escritores, e David Gordon Green irá dirigir alguns episódios. A boa notícia é que Clive Barker se juntou ao time como produtor executivo.
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