The Last of Us vai virar série de TV com seu criador, Neil Druckmann

Apesar de tantas adaptações ruins de games de terror para o cinema, ainda temos esperança: The Last of Us vai virar série de TV.

Não é todo dia que ficamos empolgados com o anúncio de adaptação de videogames para outras mídias. O cinema é onde a arte interativa eletrônica é mais castigada, mas há razões recentes para comemorar.

O filme do Sonic foi um completo sucesso e, para mantermos as coisas na zona macabra, uma série baseada em The Last of Us acabou de ser anunciada e pela mãos da (quase) sempre competente HBO. Puxando pela memória, é bem fácil ir ao asco lembrando de jogos de terror que chegaram ao cinema, tipo Alone in the Dark. Uwe Boll, você está sempre no cantinho mais escuro de nossos corações.

Mas há ainda mais motivos para esboçar um sorriso débil, no melhor estilo Clicker: um dos idealizadores do jogo, Neil Druckmann, experiente game designer da Naughy Dog e atualmente bastante ocupado com a finalização de The Last of Us Part II (previsto para chegar ao PS4 no dia 29 de maio), estará envolvido, e com roteiro de Craig Mazin, um dos responsáveis pela excepcional minissérie, também da HBO, Chernobyl.

O sucesso de The Witcher, da Netflix, já está rendendo bons frutos. No caso de The Last of Us, apodrecidos pelo fungo Cordyceps, responsável por levar a sociedade ao colapso, a espécie humana à beira da extinção. Quem noticiou foi o The Guardian.

Apesar de ainda não termos elenco definido, o roteiro vai girar em torno da trama do primeiro jogo, ou seja, deve acompanhar Joel e Ellie em sua jornada pelo fim do mundo.

Quem faria um bom Joel? Quem se sairia bem como Ellie? É fácil pensar em Hugh Jackman e Dafne Keen – as semelhanças são muitas e o excelente Logan já coloca a imaginação para funcionar. Mas e que tal Ellen Page e Viggo Mortensen? Ou então Nikolaj Coster-Waldau e Maisie Williams? E ainda Jeffrey Dean Morgan e Cassady McClincy?

São muitas as possibilidades, mas o que queremos ver mesmo é o design das criaturas – não optar por CGI e seguir a linha dos efeitos práticos, com animatrônicos e muito sangue e tripas, seria excelente. E outra, chamar o compositor veterano Gustavo Santaolla, encarregado das melancólicas e pesadas músicas do jogo, foi nada além de ideal.

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Apesar de não saber interagir com jovens, dedica quantidades insalubres de seu tempo ao entretenimento eletrônico, tal qual Fantasma na Máquina, e sua faceta macabra, a preferida, se faz razão para continuar. MACABRA™ - FEAR IS NATURAL.