7 curiosidades sobre John Carpenter

Diretor de filmes como Halloween e O Enigma de Outro Mundo, o roteirista, compositor e editor John Carpenter é um cineasta de múltiplos talentos. Confira algumas curiosidades sobre sua carreira.

* Texto traduzido e adaptado do site Decades

John Carpenter é um profissional completo — dirige, escreve, edita, compõe. Tem domínio total das principais etapas de produção de um longa e o faz com maestria. Enquanto alguns preferem seu trabalho no horror, como em Halloween e A Bruma Assassina, outros podem preferir seus filmes de ação, como Assalto à 13º DP e Os Aventureiros do Bairro Proibido, e algumas pessoas simplesmente amam suas trilhas sonoras. A maioria dos aficionados por filmes são entusiastas de pelo menos uma das áreas de seu trabalho.

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Seja você um fã genuíno de John Carpenter ou alguém que só clicou neste artigo no meio do seu dia de trabalho, leia 7 curiosidades macabras sobre o amado veterano da indústria cinematográfica.

1. O gênero favorito de Carpenter não é terror ou fantasia

De acordo com o site Axs, embora Carpenter seja reconhecido por filmes como O Enigma de Outro Mundo e Halloween, ele adora filmes de faroeste e já disse que Howard Hawks e Sergio Leone são dois de seus cineastas favoritos. Ele escreveu um roteiro chamado Blood River para John Wayne no final dos anos 1970, mas o filme nunca foi feito e o roteiro acabou aproveitado em um filme feito para a TV nos anos 1990.

2. Ele trabalha rápido

Halloween foi escrito em apenas 10 dias e filmado em apenas 20 dias. E quanto à montagem, você pergunta? Ele fez isso em três dias.

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3. Ele gosta mesmo da “Coisa”

O sucesso de Carpenter em 1982, O Enigma de Outro Mundo, não é o original. Na verdade, quando Carpenter estava fazendo Halloween, ele inseriu a versão de 1951 de Monstro do Ártico (ou, no título original, The Thing From Another World) dentro do filme. Lindsey Wallace é mostrado assistindo o filme na TV.

4. Ele não estava livre de outros empregos

Carpenter não começou a arrecadar muito dinheiro logo após Dark Star, então ele teve que pegar alguns trabalhinhos extras para pagar as contas. De acordo com What Culture, um desses trabalhos foi editar uma paródia de baixo custo de O Último Tango em Paris, chamada Last Foxtrot in Burbank. Aparentemente, ele tomava algumas decisões criativas quando tinha a tarefa de elaborar uma sequência erótica menos genérica, ao interpor cenas de tráfego e os ruídos altos das ruas na cena.

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5. Seu currículo poderia ter sido ainda mais longo

John Carpenter tem um dos maiores e mais variados currículos do mercado. No entanto, há vários projetos dos quais ele poderia fazer parte, mas desistiu. A matéria no site What Culture afirma que ele não queria trabalhar em Top Gun: Ases Indomáveis porque achava que a ideia era estúpida e recusou Atração Fatal porque não achava o roteiro original o suficiente. A ele também foi oferecido papeis em filmes como Chamas da Vingança, Escape from Earth e o remake de O Monstro da Lagoa Negra.

6. Ele não escreveu a linha mais citada em Eles Vivem

“Eu vim aqui para mastigar chiclete e chutar bundas, e estou sem chiclete”, estava no roteiro original, mas Carpenter não leva crédito por isso.

Ele disse ao Nerdist: “Estava no roteiro original, mas tudo pertence a Roddy [Piper], tenho que lhe dar crédito total por isso. Ele tinha um caderno com ele com frases curtas para suas tomadas. E você sabe que parte da luta-livre (de onde Rowdy foi descoberto) são as provocações… Então seu personagem, o personagem ‘Rowdy Piper’, insultaria e insultaria e assim por diante, então ele tinha um caderno com ele, e escrevia tudo que pensava… Havia outros também, mas esse foi o que realmente pegou”.

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7. Ele tecnicamente ganhou um Oscar

Quando Carpenter frequentou a Universidade do Sul da Califórnia em 1970, ele e alguns colegas fizeram um filme chamado The Resurrection of Broncho Billy. Carpenter foi responsável por editar, compor e co-escrever o filme. Ele ganhou um Oscar de Melhor Roteiro de Curta-Metragem. No entanto, Carpenter e companhia não obtiveram o reconhecimento, a escola é que teve. A matéria do site What Culture afirmou que o representante de classe acabou levando o Oscar, para que os alunos pudessem olhar para ele.

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