Ao longo dos anos, o terror acabou criando para si vários ícones femininos. Um desses exemplos são as scream queens, uma brincadeira com a palavra screen (tela) e scream (gritos), para designar as grandes estrelas femininas do gênero.
Neve Campbell, Jamie Lee Curtis, Daria Nicolodi, Heather Langenkamp, Barbara Steele e Sarah Michelle Gellar são alguns dos nomes que fizeram muito sucesso em filmes de terror. A cada década, novas estrelas surgem e acabam se interessando e ficando conhecidas no gênero por serem atrizes recorrentes nas produções.
A Macabra selecionou dez scream queens da nova geração, que tem conquistado cada vez mais o coração dos fãs.
Kathryn Newton
Apesar de trabalhar como atriz há alguns anos — desde os quatro, quando começou a carreira com a série All My Children — Kathryn começou a chamar a atenção dos fãs de terror de verdade com o filme Freaky – No Corpo de um Assassino (2020) e, logo depois, com Lisa Frankenstein. Antes disso a atriz já havia atuado em filmes e séries do gênero, sendo protagonista de Atividade Paranormal 4 (2012) e com um papel recorrente em alguns episódios de Supernatural. Seu próximo filme será Abigail, uma produção da Radio Silence dirigida por Matt Bettinelli-Olpin.
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Kiernan Shipka
Trabalhando na indústria do cinema e da televisão desde 2006, o primeiro papel de destaque de Kiernan Shipka foi na série Mad Men, onde interpretou Sally Draper. No terror, seu primeiro grande papel, que a fez cair nas graças dos fãs do gênero, foi em A Enviada do Mal (2015). Alguns anos depois, Shipka foi confirmada como Sabrina em O Mundo Sombrio de Sabrina (2018–2020), série que teve 36 episódios divididos em quatro temporadas e elevou o reconhecimento da atriz. Seu último filme foi Dezesseis Facadas, comédia de terror lançada no halloween de 2023 e, como próximo lançamento, estamos curiosos para vê-la em Twisters, uma nova aventura baseada no clássico de 1996.
Melissa Barrera
Melissa Barrera nasceu no México e fez algumas produções em língua espanhola antes de despontar no terror norte-americano ao interpretar uma das protagonistas da nova leva de filmes da franquia Pânico (2022), onde se tornou uma das queridinhas do público de terror. Além da sequência do filme, Pânico VI (2023), Barrera também protagonizou o filme O Nascimento do Mal (2022) e no recém-lançado (em terras internacionais) Your Monster. Assim como Kathryn Newton, Barrera também estará no filme Abigail, produzido pelo grupo Radio Silence.
Jenna Ortega
Jenna Ortega quase dispensa apresentações, tendo feito um sucesso estrondoso com seu papel de protagonista na série Wandinha, que conseguiu estourar (e muito) a bolha do terror. Mas a atriz começou cedo no gênero. Um de seus primeiros papéis, com apenas dez anos, foi em Sobrenatural: Capítulo 2 (2012). Em seguida, fez uma participação na série infantil de terror Deadtime Stories (2013). Depois de alguns anos, retornou ao gênero com A Babá: Rainha da Morte (2020), emendando logo em seguida com o lançamento de Pânico (2022), Terror no Estúdio 666 (2022), X: A Marca da Morte (2022), Pânico Americano (2022), Wandinha (2022) e Pânico VI (2023). Ufa! E não para por aí. Este ano, Ortega ainda estará em Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, sequência do clássico de Tim Burton.
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Jasmin Savoy Brown
Jasmin Savoy Brown iniciou sua carreira na TV e no cinema no início da década de 2010, fazendo papéis menores em séries e em filmes independentes, até conseguir um papel de destaque em oito episódios entre a segunda e terceira temporada da série The Leftovers (2014–2017). Alguns anos depois, fez sua estreia em Pânico (2022), e se manteve na sequência Pânico VI (2023). Mas, talvez, tenha sido em Yellowjackets (2021–) que Jasmin Savoy Brown chamou mais atenção dos fãs de terror. Além da aguardada terceira temporada da série, que deve chegar apenas em 2025, o próximo papel no gênero de Brown deve ser o filme Green Bank, que está em pré-produção.
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Sophie Thatcher
Outra estrela de Yellowjackets que, aparentemente, tem um grande futuro no terror, é Sophie Thatcher. A atriz interpretou uma jovem Regan na série O Exorcista (2016–2018), derivada do clássico de 1973 de William Friedkin, um de seus primeiros papéis na carreira. Em seguida, esteve no drama de ficção científica Riqueza Tóxica (2018), na série policial When the Street Lights Go On (2017–2020), no curta de terror Blink (2022), e, depois de sua estreia em Yellowjackets, protagonizou a adaptação do conto de Stephen King Boogeyman: Seu Medo é Real (2023). Seus dois próximos papéis, além da terceira temporada de Yellowjackets, são nos filmes de terror Heretic, que está em pós-produção, e Companion, ainda em produção.
Mia Goth
Com sua estreia no cinema em Ninfomaníaca (2013), era de esperar que Mia Goth ainda colhesse muitos frutos nos anos que se seguiram. E, pelo visto, ela escolheu recolher esses frutos dentro do terror e investir pesado no gênero. Tirando alguns poucos papéis de sua carreira, a maioria é dedicada ao terror e gêneros similares, emendando um filme no outro desde 2016, e quase sempre em papéis de destaque: A Cura (2016), O Segredo de Marrowbone (2017), Suspíria – A Dança do Medo (2018), High Life (2018), X: A Marca da Morte (2022), Pearl (2022) e Piscina Infinita (2023). Seus próximos trabalhos se mantêm na mesma linha: ela estará em Frankenstein, de Guillermo del Toro, em produção; no remake de Blade, previsto para 2025; e na terceira parte da franquia de Ti West, em MaXXXine, previsto para estrear ainda esse ano.
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Anya Taylor-Joy
Como não mencionar Anya Taylor-Joy, cujo primeiro papel no cinema se deu em A Bruxa (2015), um clássico instantâneo do terror moderno? Desde então, Taylor-Joy fez sucesso e conquistou cada vez mais os fãs de cinema — e os fãs de terror e gêneros similares, principalmente. Depois de A Bruxa, Anya Taylor-Joy esteve em Morgan: A Evolução (2016), Fragmentado (2016) e em sua continuação, Vidro (2019), O Segredo de Marrowbone (2017), Noite Passada em Soho (2021), O Homem do Norte (2022) e O Menu (2022). Seu próximo trabalho no gênero, aparentemente, é em The Gorge, novo filme de Scott Derrickson que está em pós-produção.
Samara Weaving
Samara Weaving ficou mais conhecida pelos fãs de terror pelo seu filme Casamento Sangrento (2019); mas, antes disso, a atriz já vinha fazendo uma coisa ou outra dentro do gênero e de gêneros similares, participando de três episódios da série Ash vs the Evil Dead (2015–2018), do filme Monster Trucks (2016) e como protagonista, ao lado de Steven Yeun, do filme Um Dia de Caos (2017). Depois, protagonizou a comédia de terror A Babá (2017), e em sua sequência A Babá: Rainha da Morte (2020); esteve na série de TV Piquenique em Hanging Rock (2018), nova adaptação do clássico livro de Joan Lindsay, que foi adaptado pela primeira vez em 1975; e, após Casamento Sangrento, Weaving esteve em Armas em Jogo (2019) e teve um papel em Pânico VI (2023). Seu filme mais recente, Azrael, tem percorrido alguns festivais de cinema. Seus próximos filmes de suspense são Borderline, filme concluído mas ainda não lançado; e Bella, que está em pré-produção.
Kristen Stewart
Tudo bem, a Kristen Stewart está aí na indústria do cinema desde meados dos anos 2000, mas podemos dizer seguramente que nos últimos anos ela tem botado pra quebrar quando o assunto são filmes de gênero. Mesmo antes de Crepúsculo a atriz fez alguns papéis interessantes no suspense, como O Quarto do Pânico (2002), ou o terror Os Mensageiros (2007), mas ela atingiu outro patamar desde Personal Shopper (2016), e mais recentemente com Ameaça Profunda (2020) e Crimes do Futuro (2022). Agora estamos muito curiosos para conferir Love Lies Bleeding, novo filme de Rose Glass.
Bônus: outras atrizes para ficar de olho
Novas atrizes estão sempre surgindo no terror, e nós temos nossas favoritas: aquelas que queremos que continuem brilhando no gênero. Sophie Wilde, por exemplo, protagonista do filme Fale Comigo (2022), teve uma atuação brilhante no filme dos irmãos Philippou, e torcemos para que ela esteja novamente em filmes de terror em breve. O elenco de Morte, Morte, Morte (2022), composto por Amandla Stenberg, Maria Bakalova, Myha’la, Rachel Sennott e Chase Sui Wonders, também merece mais chances no gênero. No Brasil, gostaríamos de ver mais filmes com Mari Oliveira, que esteve ótima em Mate-Me Por Favor (2015) e Medusa (2021).
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